PROMOÇÕES

sábado, 26 de março de 2011

Motores 2 Tempos – O milagre está acabando

Os motores de 2 tempos tem este nome pois o ciclo de funcionamento ocorre em apenas 2 tempos: Admissão/Compressão e Escape/Exaustão. Nos motores de 2 tempos, o combustível entra no motor por baixo do pistão, e este passa para a câmara de combustão através de uma janela no próprio pistão, que se abre quando esta janela encontra com outra no cilindro. Quando o pistão desce em direção ao ponto mais baixo do cilindro, ele empurra o gás combustível criando uma pressão na parte inferior, e isso força o gás a passar para a parte superior. Quando o pistão sobe, o gás é comprimido e então a vela produz uma faísca, que explode o gás e empurra o pistão para baixo. Quando o pistão desce, ele abre a janela de exaustão, e a fumaça gerada pela explosão sai, e logo a janela de admissão se abre e o processo recomeça.
Nos motores de 4 tempos, o motor dá 2 voltas completas para cada explosão, enquanto que nos motores de 2 tempos, há uma explosão por volta. Por isso eles são mais potentes. Motores de 2 tempos normalmente tem o dobro da potência dos motores de 4 tempos da mesma cilindrada e quantidade de cilindros.
O milagre acontece na preparação. Apenas alterando o escapamento (componente fundamental dos motores de 2 tempos), já é possível obter um ganho expressivo no desempenho. Mas não é apenas isso: É possível alterar o tamanho das janelas de admissão e escape, do pistão e do cilindro. Também é possível mexer na taxa de compressão sem dificuldades, diminuindo ou aumentando a altura do cabeçote.
O Cabeçote dos motores 2 tempos não tem nenhuma parte móvel, não possuem válvulas, nem correntes, nem comandos… Apenas a vela está lá.
Nos motores de 2 tempos, a lubrificação é feita pelo próprio combustível. O óleo é misturado ao combustível, vezes no próprio tanque, ou através de uma bomba que controla a mistura (autolub). Por este motivo, estas Motos poluem muito mais o ar do que as com motores 4 tempos. A fumaça branca é uma característica dos motores 2 tempos.
Por este motivo, os motores 2 tempos estão fadados a morte. Hoje em dia, pouquíssimos modelos ainda são produzidos. Os mais comuns são alguns Scooters e algumas motos de competição. É uma pena, pois estes motores possuem uma tocada muito diferente das dos motores de 4 tempos. É muito legal pilotar uma Moto destas.

sábado, 19 de março de 2011

Opalas antigos

ábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é ágil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu babava sobre tantos Camaros e Corvettes.
Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?
Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou. Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde ! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calco no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.
Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status ? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorzinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão ?
Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões.
Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis "canecos" do Opalão respondem vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: 'Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente. O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho. Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.
Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o para-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade.
Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um "seis canecos!".
É por tudo isso, e, com certeza, por mais alguns motivos que gosto tanto do inesquecível Opala.

sábado, 12 de março de 2011

Toyota traz exclusivamente para o Brasil nova geração de motores Flex

A Toyota irá introduzir na linha Corolla, no mês de março, uma nova geração de motores Flex Fuel, que pode ser abastecida com álcool e gasolina em qualquer proporção. Esse novo propulsor foi desenvolvido exclusivamente para o mercado nacional, pela engenharia da Toyota Motor Corporation, no Japão, com cooperação da engenharia da Toyota do Brasil.
A introdução da nova geração de motores Flex Fuel da Toyota no Brasil reforça o posicionamento da marca em oferecer tecnologia correta, no veículo correto, respeitando as características de cada mercado.
“O Brasil, com sua grande capacidade de produção de cana-de-açúcar e com suas inúmeras usinas é o mercado ideal para o desenvolvimento e utilização da tecnologia Flex Fuel e para a produção de veículos que podem ser abastecidos tanto com álcool como com gasolina, misturados em qualquer proporção”, afirma Luiz Carlos Andrade Junior, vice-presidente sênior da Toyota Mercosul.
Apesar de o mercado brasileiro ser o mais propício para a utilização de álcool combustível, a Toyota também incentiva a tecnologia em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, mesmo com pequena demanda por parte dos consumidores locais, a marca disponibiliza dois modelos que podem receber o E85 (álcool derivado de milho lá produzido, acrescido de 15% de gasolina): a picape Tundra e o sedã grande Avalon.
“Uma das premissas da Toyota é ‘o consumidor em primeiro lugar’. Isso faz com que a marca lance produtos, no mundo todo, com tecnologias que atendam aos anseios dos nossos clientes. Mas, nesses tempos em que se pensa na substituição gradativa do uso de petróleo e se discute qual fonte de combustível renovável será mais a difundida no futuro, todo esforço em pesquisa relacionada a novas alternativas é válida”, completa Andrade.
Tecnologia de ponta em todas as fontes de energia
Dentro da política de oferecer tecnologia correta, no veículo correto, respeitando as características de cada mercado, a Toyota aplica em seus veículos alimentados por qualquer tipo de combustível, no mundo todo, tecnologia de ponta.
Os motores a diesel D-4D que equipam a linha Hilux no Brasil, bem como outras picapes e utilitários esportivos disponíveis em outros mercados, possuem injeção eletrônica, são compactos e, reconhecidamente, estão entre os mais econômicos no mundo. Vale ressaltar que os motores Toyota da família D-4D também está presente em veículos de passeio na Europa, onde esse tipo de combustível é amplamente disseminado.
Nos Estados Unidos e Japão, a maior concentração de força da Toyota em tecnologia alternativa são os híbridos, onde a marca foi pioneira, com o lançamento da primeira geração do Prius, em 1997. A terceira geração do modelo, lançada no Salão de Detroit de 2009, recebeu melhorias significativas e é extremamente eficiente em consumo de combustível. Seu motor híbrido, composto por um propulsor a combustão 1.8 16V VVT-i e outro elétrico, permitem ao veículo consumo de 50 milhas por galão, ou seja, 21,1 km/l.
Atualmente, além do Prius, a linha de veículos híbridos da Toyota no mundo conta com outros modelos, entre eles, o sedã Camry e o utilitário esportivo Highlander, além do Lexus LS600h. As vendas da Toyota de veículos híbridos já ultrapassaram a marca de 1,5 milhão de unidades, desde 1997.
Corolla Flex Fuel
A Toyota introduziu a tecnologia Flex Fuel na linha Corolla em março de 2007, após três anos de desenvolvimento. Ao contrário da maior parte dos concorrentes que recorreram a fornecedores, toda a concepção e aplicação do bicomustível no país foi fruto do trabalho da engenharia da marca. À época, o maior desafio era equalizar a performance tanto com a utilização de gasolina como com álcool, e o resultado obtido foi a melhor aceleração e consumo entre todos os concorrentes bicombustíveis da categoria, o que se sobressai ainda mais com o novo motor 2.0 Dual VVT-i Flex.
A introdução do Flex Fuel na linha Corolla contribuiu ainda para que o modelo reafirmasse sua posição no mercado. A nona geração do Corolla, lançada em março de 2002, foi líder entre os sedãs médios por cinco anos consecutivos (de 2002 a 2006).
Com a chegada da 10ª geração, lançada em 2008, o Corolla mostrou ser ainda mais desejado pelos consumidores e retomou a liderança da categoria no ano passado, com vendas de 54.603 unidades.

sábado, 5 de março de 2011

Novo Uno aparece em arquivo do INPI

Muito sobre este carrinho são apenas especulações, mas projeções recentementes de revistas nacionais mostram um carro muito semelhante à este. A lanterna, assim como nas projeções, fica ao lado do vidro.
Seu lançamento deve acontecer entre abril e maio, com o mesmo motor 1.0 Economy de 75 cv e o 1.4 Fire Evo, o 1.4 Fire retrabalhado. Por enquanto ele terá apenas carroceria com quatro portas. O preço deverá partir de R$ 27 mil.

As versões segundo o blog Autos Segredos, seriam as seguintes:

  • Economy 1.0 Flex 5p
  • Economy 1.0 Flex Way 5p
  • 1.4 Evo Flex 5p
  • 1.4 Evo Flex Way 5p
Quem esperava um carro que iria substituir o Mille vai se surpreender! Algumas pessoas apostam que ele vai revuperar o nome “Uno”, mas a Fiat também registrou no INPI vários outros nomes que cabe ao modelo, como Mickey, Michi, Miki (e outras derivações oriundas do personagem da Disney), mas o mais cotado é o nome Topolino (Nome do Mickey na Itália). que foi usado por um antigo modelo vendido na Europa entre 1937 e 1955.

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